terça-feira, 18 de junho de 2013

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também o
principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto
agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.



Por ser na maior parte do seu curso assintomática (sem sintomas), seu diagnóstico e tratamento é frequentemente  negligenciado, somando-se a isso a baixa adesão, por parte do paciente, ao tratamento prescrito. Estes são os principais fatores que determinam um controle muito baixo da HAS (hipertensão arterial sistêmica) aos níveis considerados normais em todo o mundo

Modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na
prevenção da hipertensão

 
 Alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados, sem o que, mesmo doses progressivas de medicamentos não resultarão alcançar os níveis recomendados de pressão arterial.

A dieta desempenha um papel importante no controle da hipertensão arterial.


 Uma dieta com conteúdo reduzido de teores de sódio (<2,4 g/dia, equivalente a 6 gramas de cloreto de sódio), baseada em frutas, verduras e legumes, cereais integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados, quantidade reduzida de gorduras saturadas, trans e colesterol mostrou ser capaz de reduzir a pressão arterial em indivíduos hipertensos.

Recomendação dietética para hipertensos



•Manter o peso corporal adequado;
• Reduzir a quantidade de sal no preparo dos alimentos e retirar o saleiro da mesa;
• Restringir as fontes industrializadas de sal: temperos prontos, sopas, embutidos como salsicha,
linguiça, salame e mortadela, conservas, enlatados, defumados e salgados de pacote, fast food;
• Limitar ou abolir o uso de bebidas alcoólicas;
• Dar preferência a temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, ao invés de
similares industrializados;
• Substituir bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas por frutas in natura;
• Incluir, pelo menos, seis porções de frutas, legumes e verduras no plano alimentar diário, procurando variar os tipos e cores consumidos durante a semana;
• Optar por alimentos com reduzido teor de gordura e, preferencialmente, do tipo mono ou poliinsaturada, presentes nas fontes de origem vegetal, exceto dendê e coco;
• Manter ingestão adequada de cálcio pelo uso de vegetais de folhas verde-escuras e produtos lácteos,
de preferência, desnatados;


Cuidado com essa doença silenciosa que mata milhares de pessoas anualmente. Previna-se.
Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

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