segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fuja das dietas da moda ou restritivas

A nutrição é considerada um aspecto importante na vida do indivíduo, pois bons hábitos alimentares com quantidades ideais na ingestão de alimentos podem significar corpo e mente saudáveis.
Neste contexto, a dieta é considerada uma grande aliada para a prevenção e controle de várias doenças.

Percebe-se atualmente uma preocupação incessante com a saúde da população. Reportagens sobre
alimentação vêm sendo veiculadas pela mídia impressa e televisiva enfatizando a saúde como, por exemplo, os cuidados na prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes, hipertensão entre outras , sem, no entanto, desconsiderar a beleza do corpo.




Dietas com valores energéticos baixos ou muito baixos, são prescritas somente em casos especiais, como antes de cirurgias e, com o devido acompanhamento profissional.

Em geral, as "dietas da moda" são cercadas de privações e costumam conter alimentos não muito agradáveis ao paladar. Quase sempre, no primeiro fim de semana, já se tornam insuportáveis. Aí vêm o mau humor, a falta de disposição e os ataques inevitáveis à geladeira. 

Comer muita carne e pouco carboidrato não contribui para o emagrecimento, dependendo do tipo de carne, as calorias vão ser maiores, porque, além de os nutrientes serem diferentes, a carne contém gordura saturada, proteína e não contém carboidrato. Isso pode fornecer calorias extras, menor sensação de saciedade e menor qualidade quanto à oferta de nutrientes.

As inadequações de micro e macronutrientes observadas em algumas das dietas de revistas publicadas em revistas não científicas, reforçam a ideia de que esta prática compromete o estado nutricional do indivíduo.
Observa-se também que estas dietas não levam em consideração as necessidades nutricionais
individuais e por isto podem representar risco às pessoas que se dispõema segui-las, especialmente em grupos nutricionalmente vulneráveis, como gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes e em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento de Transtornos Alimentares.



É importante salientar que ações de educação alimentar e nutricional devem ser realizadas com a população geral, no sentido de esclarecer sobre os riscos associados à prática de dietas sem a devida assistência de um profissional nutricionista.


As dietas restritivas ou da moda (dieta da USP, dieta da sopa, dieta da proteína e outras) emagrecem, sim, mas o efeito sanfona acontece, engordam novamente e prejudicam o organismo devido a baixas calorias e nutrientes. Alguns riscos dessas dietas são: desnutrição, anemia,  cansaço, queda de cabelo e hipoglicemia, podendo chegar a desmaios e ao coma devido à baixa oferta de alimentos.

Cada pessoa possui sua TMB – Taxa de Metabolismo Basal –, que são as calorias mínimas que necessita para as funções vitais (coração, pulmão, cérebro...), e geralmente as dietas da moda ou restritivas não respeitam a TMB, deixando a pessoa fraca, sonolenta, suando frio, com tremores, fome e correndo todos os riscos listados acima.

Sugestões:

  • Ficar em jejum não emagrece. Faça de 5 a 6 refeições ao dia e em pequenas quantidades, priorizando os alimentos mais saudáveis, menos calóricos e naturais.
  • Inicie uma atividade física ou esporte de sua preferência. (antes passe por um profissional cardiologista)
  • Seja determinado e persistente na alimentação e nos exercícios. Os resultados começam a aparecer com o tempo.
  • Não use suplementos ou medicamentos sem a orientação de um nutricionista ou médico.
Qualquer processo de emagrecimento deve envolver exercícios, reeducação alimentar  e boa relação entre mente e o prato.


Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo


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