quarta-feira, 9 de maio de 2018

Gordura Visceral, onde fica essa gordura?

A gordura visceral fica por trás da parede abdominal e os órgãos que rodeia, no interior da cavidade peritoneal. A gordura visceral afeta negativamente a saúde, aumentando a inflamação nos órgãos. Em parte, porque ele libera substâncias chamadas adipocinas, que são proteínas de sinalização celular que aumentam a pressão arterial e influenciam a insulina.


A gordura visceral, também diminui a quantidade de adiponectina no corpo, um hormônio essencial para a queima de gordura que ajuda a acelerar o metabolismo, o que significa que existem mais triglicéridos ao entrar na corrente sanguínea. A combinação da diminuição da sensibilidade à insulina, hipertensão e triglicérides elevadas, muitas vezes pode resultar em aterosclerose, colesterol elevado LDL (o tipo mau) e é um fator importante para o desenvolvimento de diabetes.

 O acúmulo de gordura visceral é associado com o aumento do risco cardiovascular, com a Síndrome Metabólica (hipertensão, dislipidemia, diabetes tipo II) e resistência à insulina.  



A  obesidade  é,  atualmente,  um  problema  de  saúde pública, com prevalência de crescimento exponencial em todos  os  grupos  etários  e  principalmente  em  crianças  e adolescentes. Nos
pacientes obesos há dificuldade em se estimar a quantidade das gorduras visceral e subcutânea.

Como métodos para avaliar a gordura visceral podem ser utilizadas:
  •  a bioimpedância, 
  • a ultrassonografia (US), 
  • a tomografia computadorizada (TC), 
  • a ressonância magnética (RM)
  •  e a densitometria com medida da gordura (DEXA)

A  gordura  visceral,  dado  que  se  relaciona  com  citocinas  inflamatórias  e  com  o síndrome  metabólico,  verifica-se  ter  um  papel  importante,  como  marcador  de  risco,  no  fígado  gordo (esteatose hepática),  na  doença  coronária (dislipidemia)  e  no  cancro  colorretal (câncer reto). Entre outras patologias risco para diabetes,



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